quarta-feira, 3 de junho de 2009

Queima de arquivo

Com frequencia o real se perde por baixo de sonhos conturbados ou sono acumulado.
Eu diria que o importante não é essa dúvida tão certa, mas a certeza de que tudo que poderia ser oferecido, a entrega, a honestidade, as mentiras mais sinceras, foram.
O importante é se saber, ou ao menos saber do que não se é capaz, os limites, os trambiques.
Curtamente, mal digo os arrependimentos que por ventura veem, me perdoo e vou me libertando a cada dia, sei que logo me refaço, afinal, já vem outra primavera e não posso decepcioná-la.

3 comentários:

Gabriel Zocrato disse...

A dúvida é o preço da pureza.
Essa frase sempre significou mais pra mim do que consigo entender.
Não resisti à saber o que seria dito e voltei brevemente.
Sabe, nunca gostei de definições. Acho que nem sabia disso, mas é esse desgosto que me faz perder a razão todas as vezes que tento mesurar os vícios e as virtudes de meus preciosos, e de mim mesmo.
O que isso há de te dizer? Não sei... Ainda não defini.
Só queria ter palavras tão vivas quanto as de Machado, que se riem conosco e de nós para seu próprio deleite, tamanha sua vida.
Se as tivesse, as minhas te abraçariam quente, e diriam sem sons nem letras: tudo bem.

Gabriel Zocrato disse...

Volta!!!

Gabriel Zocrato disse...

Se vai ou se fica, não vou dizer que não faz diferença, porque sua presença esquenta a frieza dessa tela. Mas a certeza da existência completa meus vazios, e isto deveria me bastar. Seja bem vinda, hoje e sempre.