Leia agora. A música na minha cabeça. PÁ! A realidade, né. Não queria mesmo ver. Continuei levando porrada e sorrindo e pedindo mais. E tendo esperança, que pra ser sincera, não morre a desgraça. Mas morreram outras tantas. Esses últimos tempos esperava que a qualquer momento você diria de novo. O que eu senti tanta falta: ouvir você dizer, depois do olhar parado, meio mar, meio açúcar, confessar, amor. Ô, meu bem. Foram poucas adoráveis eternas vezes. É uma falta de tudo e eu correndo, numa afobação, segurando sua mão, puxando aquele fio, não deixando acabar. Aquela sensação roupa de linho, lã: eu puxando desesperada aumentava a medida em que se desfazia. Eu dei meu tudo, pés, cabeça, viço. Acredite, foi amor. Como me disse você que Rosa disse, tenho muito ainda o que aprender. Olho nossos sorrisos naquela foto, tão lindos, jovens, fortes, brilho, tão profundo, tão que eu queria pra sempre. Mas eu, Pollyanna, só vejo contente. Saudade. Mas me perdi nas pregas de nós. Vou seguir e entender que vai ficar no espaço. Sou um eu curiosamente mais próximo do que eu quero ser, apesar de estar tudo errado. Um Talibã. Da foto dá pra ver as ondas do grau da lente dos meus óculos. Acho que já tinha reparado antes. Lembrei de você falando das camadas de significados em tudo que eu fazia. Vou procurar a saída...ou pelo menos o caminho, vai quê. Quando sair vou gritar feliz alívio pulmão cheio de ar. Queria você aqui hoje ou amanhã quando eu fizer algo importante e bacana. Mas eu é tudo que eu tenho. E é muito. Eu quero entender o quanto é isso. Quero gostar mais da minha companhia. Deve ser essa a peça que falta. E destrava essa tela azul que já dura.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Hormônios
Fiz um aborto. Tudo muito branco pro vermelho everywhere. Piscando lento, sono afetado, ouvi chamarem meu nome, sentei na cadeira. É, essas taxas não estão muito boas. Papel na mão, testa franzida. Você disse meio instável, pergunta. Quis responder desequilibrada, descontrolada, descaralhada, desgovernada, desvairada. Sim. Ah, faz sentido sim, tá tudo desregulado. Foi meio avalanche, tromba d'água. Não contive a onda se espalhou. Histeria, a Unimed tá cobrindo? Acho que o que me despertou foi aquele desconhecido que me abraçou, assim, sem mais nem menos. Nem um pio. Não sei quanto tempo engoliu aquele abraço. Injeção para normalizar. E a bosta toda no ventilador. Se eu dissesse que não tenho ideia do porquê. De ter feito aquilo tudo, cabeça do chão, brado que rodou quarteirão, desfoque. Nada de esforço, evite dormir de bruços, beba isso de 8h em 8h. Caso. Tenha. Só via branco. Desci o elevador daquele prédio cheio de frescura. Me perguntei se a perua sorridente sabia. Guardei a agulha. Para usar mais tarde. Sai sem pressa dali. Isso é pra quem tem onde chegar.