Sentia o perigo do lugar ermo, mas era maior nas engasgadas do músculo. As palavras marchavam em círculos, num combate sangrento, até que uma acabava por calar outra.
Sentia um vendaval sem fim- as folhas paradas- era quando separavam os rostos, depois daquele instante que não existe, é uma lacuna no tempo, flutua.
Ora parece uma bagunça de quarto, nenhum espaço no chão pra pisar, nada tem forma definida, nada se encontra. Ora é tarde fria que varre o sol pra baixo e acende a lua, cheiro de dama da noite. É a dor que não lateja, o cuidado sem circunstância, um amor que pede pra ver adiante, em conta-gotas.
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