segunda-feira, 11 de abril de 2011

Motriz

O barulho do não choque
A descoberta sem alarde
Volúpia não consumada
Um coração falhou,entupido de reincidência
Veias vazadas teclaram o típico alijado
O barco segue,sem forma
O que quero não mudou - e vale a pena.
Tem janelas pintadas e asa ritmada
Se esconde em algum lugar que não estou
Faz de aparecer,não vem
A entranha,
músculo pungente,
cais fiel itinerante,
espera a novidade.

2 comentários:

ana f. disse...

"e em tudo a voz de minha mãe..."

muito bonito, mocinha.

nina martins disse...

entendo, de coisas não consumadas entendo bem.
[não é ana f.?]

entranha estranha